Em São Tomé e Príncipe, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Wuando Castro, justificou a decisão com o significado que o ex-Presidente angolano teve na "consolidação das relações de amizade e de cooperação" entre os dois países nas últimas décadas e "atendendo também ao seu peso político" em Angola e "também ao nível da África, sobretudo da região austral".
Wuando Castro sublinhou que Eduardo dos Santos "é uma grande figura do continente africano" e "um amigo do povo são-tomense", por isso "merecedor de uma homenagem pública por parte do Estado são-tomense".
O decreto entrou em vigor a partir das 00h00 desta Quinta-feira, dia em que a bandeira nacional ficará em meia haste e são proibidas todas as actividades lúdicas e culturais no país.
Em Moçambique, e de acordo com o Governo, a decisão foi tomada tendo em conta os "laços históricos, de irmandade e solidariedade", entre os quais consta a "conjugação de esforços para a libertação" e "consolidação da independência" dos dois países, referiu Ludovina Bernardo, porta-voz do Conselho de Ministros.
Moçambique destacou ainda o papel de Eduardo dos Santos na "luta pela igualdade racial" e na "promoção do diálogo, estabilidade e paz entre os povos da região".