Segundo os analistas, esta subida de preço por quilate é sinal da recuperação do mercado mundial, a recompor-se após a instabilidade sentida desde 2010, consequência da pandemia de covid-19.
Recorde-se que em 2020 o preço por quilate no primeiro trimestre do ano desceu aos 125,9 dólares, chegando mesmo a atingir os 110,2 dólares no segundo trimestre.
Segundo o mapa nacional das exportações por categorias, citado pela Angop e disponível na página oficial do Banco Nacional de Angola, com o volume de diamantes exportados no primeiro trimestre do ano foi arrecadado um valor de 479,1 milhões de dólares. Em comparação com o período homólogo regista-se assim um aumento nas receitas arrecadadas, que tinham permitido anteriormente um encaixe de 286,3 milhões de dólares.
Ainda em comparação com este período, foram exportados 1.914 mil quilates de diamantes, conta os 1.493 mil anteriores. A venda foi realizada ao preço de 250 dólares, ao invés de 191,8 dólares por quilate.
Analisando todo o ano de 2021, Angola encaixou 1.549 milhões de dólares, com a exportação de 8.716 mil quilates ao preço de 177,8 dólares por quilate.
Angola estima produzir, até Dezembro de 2022, cerca de 10,5 milhões de quilates, estimados em 1,4 mil milhões de dólares. Estas previsões foram avançadas à imprensa em Janeiro deste ano pelo presente-executivo da Endiama, José Ganga Júnior.
