"Estamos a fazer trabalhos preliminares já, no sentido de dar seguimento a uma série de trabalhos que iam ser e vão ser necessários em qualquer circunstância", começou por referir, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Acerca do concurso público, o PCA da Sonangol informou que as respostas recebidas não satisfizeram e, por isso, a petrolífero decidiu avançar por conta própria. No entanto, não descartou a possibilidade de surgirem parceiros mais à frente.
"O concurso público, as respostas como vieram não satisfizeram aquilo que era o objectivo da Sonangol daí que foi mesmo decisão da Sonangol e do sector reactivar o projecto inicialmente por conta própria e posteriormente com parceiros", informou.
Sebastião Gaspar Martins fez ainda saber que estão a ser criadas condições para o aparecimento da petroquímica no país.
"Estamos a criar condições pelo surgimento da petroquímica no país. A própria refinaria do Lobito já tem destinado um espaço para o investimento na petroquímica", disse, citado pela RNA.
Acrescentou ainda que também têm "o uso de outro tipo de matéria-prima, como o gás natural, para a parte dos fertilizantes" e que depois irão "continuar a investir na petroquímica".
"É este o objectivo que nós temos, refinação e petroquímica com uso de petróleo bruto e gás natural, é esse o objectivo", finalizou.
A refinaria será capaz de processar cerca de 200 mil barris de petróleo diários. Segundo noticiou o Expansão em Maio, o projecto custará entre quatro a cinco mil milhões de dólares, com a empreitada das estruturas necessárias para executar a refinaria serão da responsabilidade da Odebrecht e a DAR irá fiscalizar.