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Angolana integra Missão de Paz das Nações Unidas e marca estreia do país em actividades do género

Uma angolana faz parte da Missão de Paz das Nações Unidas no Sudão Sul (UNMISS). Segundo o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, trata-se da intendente Sarita Domingos Tomás de Almeida que desde 30 de Junho integra o contingente de efectivos da UNMISS, assinalando-se assim a estreia de Angola em actividades deste género.

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A tutela, num comunicado a que o VerAngola teve acesso, refere que a intendente foi "apurada na formação de efectivos policiais, promovida pela Divisão de Polícia do Departamento de Operações de Paz da ONU, de 14 a 25 de Fevereiro deste ano, na Academia de Polícia de Ancara, República da Turquia".

De acordo com a nota, a Sarita Domingos Tomás de Almeida junta-se igualmente o superintendente-chefe José Valente Pimpão, também oficial da Polícia Nacional. Desde o passado dia 30 de Junho, que os dois integram "o contingente de efectivos" da UNMISS, onde irão cumprir um ano de serviço.

Este facto, segundo a tutela, "marca a estreia de Angola em actividades do género".

Segundo o ministério, o desdobramento de oficiais da Polícia Nacional à UNMISS acontece na seguimento de contactos estabelecidos entre a Divisão da Polícia do Departamento de Operações de Paz da ONU e a Missão Permanente de Angola junto da ONU em Nova Iorque, ao abrigo da lei sobre o Envio de Contingentes Militares e Paramilitares do país às Missões de Manutenção de Paz no Exterior aprovada pela Assembleia Nacional em Maio de 2021.

Fruto dos contactos, no âmbito da "materialização da intenção" do Governo relativamente "à inserção de quadros angolanos nas organizações internacionais, em Outubro de 2021, Angola recebeu a visita da delegação das Nações Unidas, chefiada pelo subsecretário da ONU para as Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, integrada pelos conselheiros militar, o tenente-geral Birame Diop, e político, Gueladio Ba".

Nessa visita, o país mostrou-se disponível em integrar as missões de paz da ONU, "tendo solicitado a inserção no Sistema de Prontidão e Capacidade de Intervenção de Paz (PCRS), nas estruturas do Gabinete dos Assuntos Militares e da Divisão de Polícia das Nações Unidas, a participação de género, em alinhamento com a resolução 1325, sobre Mulher, Paz e Segurança", indica o comunicado.

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