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Cidade da China vai ter um centro de exposições. Projecto criará três centenas de empregos directos

O espaço comercial Cidade da China vai ter um centro de exposições. O projecto está orçado em cerca de cinco mil milhões de kwanzas e vai criar três centenas de postos de trabalho directos e cerca de 1000 indirectos.

: Clemente dos Santos/Angop
Clemente dos Santos/Angop  

O futuro centro, cujo lançamento da primeira pedra para a sua construção aconteceu no Domingo, servirá para concretizar exposições em diversos ramos ao longo de todo ano. Será um edifício de três pisos com supermercados, lojas e um salão de exposições, numa área total de construção com 24.000 metros quadrados.

Segundo a Angop, prevê-se a criação de 300 postos de trabalho directos e cerca de 1000 indirectos com este espaço, que irá igualmente proporcionar plataformas de exposição de produtos para fabricantes e contribuir para a evolução do comércio.

Ao falar na ocasião, Jack Hung, presidente do Conselho de Administração da African Sunrise Investment Group, referiu que o processo de recuperação da economia e o acelerar da diversificação económica vai continuar a traduzir-se numa janela de oportunidades para as empresas.

Citado pela Angop, o responsável considerou cada vez mais empresas estão a enveredar pela diminuição ou até mesmo por desistir das importações, como fruto do melhoramento do ambiente de investimento, optimizado pelo Governo, que vem facilitar os trâmites legais e suportar os investidores.

Reiterou igualmente que diversas exposições se concretizarão anualmente depois de terminado o futuro empreendimento, acrescentando que considera que, perante o comando dos governos e com a ajuda de vários ramos da sociedade, o futuro centro se transformará num novo realce da colaboração económica e comercial entre Angola e China, escreve a Angop.

Já o presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala, também presente na cerimónia, falou sobre os investimentos do grupo African Sunrise – 200 milhões de dólares na Cidade da China, um centro comercial com 400 lojas, ao qual se juntam mais 5 mil milhões de kwanzas no Kikolo Shopping –, salientando que a mobilização de investimento privado estrangeiro para o país está alinhado com as práticas e estratégias do Plano Nacional de Desenvolvimento.

O presidente da Associação Geral de Chineses Residentes em Angola sublinhou, por seu lado, que o novo projecto vai atender às necessidades de consumo do mercado angolano cujas perspectivas são "muito promissoras".

"Os compatriotas chineses em Angola devem levar adiante as suas excelentes virtudes tradicionais, trabalhar com o povo angolano para construir uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade", referiu ainda Pei Wenhua.

Defendeu, por outro lado, que as empresas com financiamento chinês em Angola "deveriam reforçar a integração dos trabalhadores chineses e angolanos".

Na cerimónia, estiveram presentes o secretario de Estado do Ministério do Interior, José Zau, o vice-governador de Luanda para o sector económico, Lino Mateus Sebastião, o administrador municipal de Viana, Demétrio de Sepúlveda, entre outros.

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