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Assinada concessão da barra do Dande. Nova zona franca vai criar mais de 20 mil empregos

O Governo assinou esta Quinta-feira o contrato para a gestão da zona franca da barra do Dande, que implica investimentos de 600 milhões de dólares em infraestruturas e um investimento privado de 950 milhões de dólares.

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"A Fase 1 deste projecto vai incidir sobre 860 hectares, aproximadamente 16 por cento da área total afecta à concessão; implica um conjunto de investimentos infraestruturais de cerca 600 milhões de dólares e um investimento privado de aproximadamente 950 milhões de dólares", disse o ministro dos Transportes durante a sessão de assinatura do contrato de gestão.

A Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande e o Ministério da Economia e do Planeamento (MEP) assinaram o contrato de concessão para a gestão da Zona Franca de Desenvolvimento Integrado da Barra do Dande (ZFDIBD), um acordo válido por 30 anos e que deverá criar 21 mil postos de trabalho, valendo até dois por cento do PIB nos próximos dez anos, salientou Ricardo Viegas d'Abreu.

Localizada na Comuna da Barra do Dande, na província do Bengo, a nova zona franca vai operar principalmente nas áreas de armazenagem, processamento alimentar, metalomecânica, montagem e peças automóveis e painéis solares e energias alternativas, apontou o governante no discurso.

"É um projecto com componentes produtivas acentuadas, designadamente um terminal portuário, complementadas com condicionantes infraestruturais a nível da captação e tratamento de água e de resíduos, central de energia, ligações terrestres rodoviárias e ferroviárias, zonas residenciais e empreendimentos turísticos", salientou o governante, que salientou que "para responder às necessidades sociais considera a construção dum centro de inovação e formação profissional, e dum hospital, assim como o enquadramento socioeconómico das comunidades locais".

Ricardo Viegas d'Abreu disse ainda que a primeira fase já tem os estudos concluídos e os projectos a implementar serão no valor de 1,5 mil milhões de dólares, dos quais 86 por cento serão assegurados pelo sector privado, cabendo ao sector público a construção das infraestruturas básicas internas e externas, fundamentais para a atracção dos investidores".

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