Apesar da aprovação, os deputados deixaram ainda algumas recomendações ao Governo. Uma delas prende-se com o Programa de Investimentos Públicos (PIP).
Segundo a Angop, os deputados aconselharam a que seja dada uma maior atenção à concretização do PIP para as áreas da Saúde e Educação.
Também foi recomendado que no próximo exercício, o Governo remeta a Conta Geral do Estado dentro do prazo legal estabelecido.
Sobre a aprovação, Ruth Mendes, do MPLA indicou que o voto do partido foi favorável porque foi possível desenvolver alguns projectos: "Temos noção que o caminho é ainda longo para resolvermos os projectos que afligem as populações, mas a execução do orçamento de 2019 teve algum impacto nas localidades onde foi possível desenvolver os programas e projectos".
Já a UNITA votou contra por considerar que os principais objectivos assumidos pelo Orçamento Geral do Estado para o exercício fiscal analisado não foram atingidos, escreve a Angop.
A CASA-CE, que também votou contra, disse que baseou o seu voto "em virtude das más práticas constatadas na Conta Geral do Estado, que inviabilizaram a tranquilidade social dos cidadãos".
Por último, o PRS justificou a abstenção com o facto de não ter participado directamente no processo.