A infra-estrutura alberga um total de 250 gabinetes de trabalho para auxiliar os deputados no desempenho das suas funções.
De acordo com a Angop, o edifício foi erguido numa área com cerca de 36 mil metros quadrados. Tem cinco pisos, dos quais dois ficam na cave, um é térreo e dois rodeiam as imediações do edifício principal da Assembleia Nacional.
Além disso, o novo edifício também é composto por seis gabinetes destinados ao futuro Secretariado Executivo da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, 16 salas de reunião, ginásio, três lojas, zonas de espera, entre outros serviços.
Leonel Pinto da Cruz, director do Gabinete de Obras Especiais (GOE), citado pela Angop, avançou que a construção teve suspensa durante cerca de dois anos por motivos financeiros. Contudo, não revelou qual foi o custo total das obras.
Já Pedro Agostinho de Neri, secretário-geral da Assembleia Nacional, destacou que com estas novas instalações fica concluído o "pressuposto regimental, de que cada deputado deve ter o seu gabinete de trabalho".
O responsável considerou que o maior desafio agora será a preservação e manutenção do edifício.
Os deputados reconheceram que com este edifício estão criadas as condições de trabalho necessárias cada deputado preparar, da melhor forma, o seu trabalho.
"Agora o que se deve exigir de nós é mais trabalho e muito mais qualidade", disse Virgílio Fontes Pereira, presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, citado pela Angop.
O deputado Liberty Chiaka, presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, disse que gostariam de "ter ouvido, da parte do secretário-geral da AN ou do responsável do GOE, quanto teria custado a obra", contudo, esperam que "em sede de uma sessão plenária da AN" seja possível informar oficialmente sobre o valor global da obra.
