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Primeira-dama defende ensino inclusivo

A primeira-dama da república, Ana Dias Lourenço, defendeu a conjugação de esforços no combate à exclusão e à discriminação das crianças com necessidades educativas especiais, no encerramento do webinar subordinado ao tema “Por uma escola inclusiva: A sobredotação em crianças e jovens – como identificar e integrar”.

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"Todos juntos, pais, educadores, sociedade, decisores e legisladores, devemos lutar contra os medos e a inércia, desde logo, pela partilha de informação e pela consciencialização, até à intervenção profissional consciente no terreno", apelou.

Ana Dias Lourenço entende que "só desta forma conseguiremos combater a exclusão e a discriminação das crianças com necessidades de apoio especial da sociedade, promover a sua integração, primeiro no contexto educativo, e depois no mercado laboral".

A primeira-dama disse ainda ser preciso dotar a sociedade de conhecimentos científicos sobre as necessidades educativas especiais. "Para tal, é urgente criar espaços formativos de inclusão, lideranças escolares eficazes, professores motivados e confiantes, todos capazes de fazer face a uma escola cada vez mais exigente e desafiante", referiu.

Este foi o terceiro e último webinar organizado pelo Gabinete da primeira-dama, com a finalidade de lançar a segunda conferência do ciclo "Educar para a Cidadania", que terá lugar em Novembro deste ano, com o tema "Por uma Escola Inclusiva – intervenção ao nível do autismo, dislexia e sobredotação", refere um comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

Os encontros também visaram a produção, reprodução e partilha de conhecimentos e saberes que contribuam para a mudança de vida das pessoas, nos diferentes contextos em que vivem.

Ana Dias Lourenço destacou igualmente que os encontros permitiram compreender a necessidade premente de se apostar na organização de um forte dispositivo pedagógico, por via da formação de educadores de infância e de professores do ensino básico.

"Os educadores sociais, os educadores de infância e a comunidade académica em geral serão assim capazes de identificar e compreender as capacidades cognitivas, os traços de aprendizagem, bem como os traços de motivação e de personalidade das crianças com necessidades educativas especiais, para depois intervirem na promoção das condições educativas adequadas à sua integração escolar bem-sucedida", referiu.

A primeira-dama considerou também ser importante que a família sinta-se apoiada pela escola em integração com os serviços de apoio social.

"A resposta da escola à criança com necessidades educativas especiais tem de envolver a família, para que a estratégia de intervenção seja promotora de desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social simultaneamente", acrescentou.

O webinar, promovido pelo Gabinete da Primeira-Dama da República em parceria com a Faculdade de Serviço Social da Universidade de Luanda e a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti do Porto, contou também com o apoio do Gabinete de Quadros do Presidente da República.

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