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Plano de reestruturação da Angomart prevê inaugurar mais três lojas até ao final do ano

Há 18 anos no mercado angolano, o Grupo Noble - detentor da rede de supermercados Angomart - inaugurou esta semana a décima segunda loja da marca. A nova unidade, localizada no município de Talatona, enquadra-se no plano de reestruturação lançado recentemente e garantiu 150 novos postos de trabalho directos e mais 200 indirectos, totalizando mais de 2350 postos de trabalho só nas lojas Angomart.

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Hugo Moutinho, diretor-geral do grupo Noble, avança ao VerAngola que com a nova loja (com um novo design e uma nova apresentação), o grupo soma 70 lojas, das quais 23 lojas Tradicionais, 22 Nossa Casa, 12 Angomart, 10 Dukan e 3 Sanzi Moto. O novo conceito de loja, já visível nas instalações agora inauguradas em Talatona e no Largo do Ambiente (no centro da cidade), reflecte a evolução da estratégia da marca de retalho, que visa reforçar a sua posição no mercado e prevê inaugurar mais três lojas até ao final de 2021.

A Angomart está presente em Angola desde quando?

A Angomart está presente no mercado angolano desde 2014.

O que vos diferencia das restantes cadeias que operam no mercado?

As nossas lojas estão agora com um novo design e uma nova apresentação. Têm mais frescura, mais variedade, mais serviços, mais proximidade e são mais modernas. Aportam consigo uma experiência de compra inovadora e com melhores preços. Estamos convencidos de que contribuímos para baixa de preços nas zonas onde estamos presentes, designadamente nas zonas servidas pelas lojas situadas na Cidade, em Talatona, Zango, São Paulo e em Benfica.

Porque estão a inaugurar esta loja em Talatona?

A loja de Talatona e a loja da Cidade (Largo do Ambiente) são unidades que, pelas suas localizações, nos permitem transmitir melhor a mensagem da nossa nova imagem e posicionamento. Além disso, estamos presentes em várias zonas da cidade, nomeadamente em Viana, Cacuaco, Sambizanga, Golf II, Benfica e nas províncias de Cabinda e Lubango. E, é natural chegar a Talatona e à baixa da Cidade, zonas em que a Angomart ainda não estava presente e onde há um largo espectro de potenciais consumidores.

Quais as referências mais relevantes neste novo projeto?

Proporcionamos uma nova experiência de compra, com novos serviços, frutas e legumes, mais variedade de frescos, padaria com pão quente (produzido ao longo do dia), talho com as melhores carnes da nossa região. Temos também eletrodomésticos, artigos de escritório e material escolar. Dispomos ainda de artigos de cozinha e para a casa e de uma garrafeira. Temos também a área dedicada aos animais, um segmento que tem crescido em Angola. Portanto, são categorias de artigos que completam a nossa larga gama alimentar e de cosmética. Contamos também com uma gama diversificada de chocolates e para os nossos clientes que querem estar em linha com as últimas tendências, apresentamos o espaço "Dukan", com 100 metros quadrados dedicados à moda nacional e internacional e no qual temos mais de 10.000 referências disponíveis.

Que investimento tem sido feito pela Angomart neste período de pandemia? E nesta loja em concreto?

Desde que chegámos a Angola retribuímos sempre a confiança que a comunidade em nós depositou. Acreditamos no nosso país, nas nossas comunidades, motivo pelo qual vamos dar seguimento aos nossos investimentos, criando mais lojas e mais postos de trabalho. O padrão de alta qualidade da nossa loja de Talatona mostra o caminho que pretendemos seguir e o produto e serviço que queremos ter sempre disponível para os clientes. Além de abrirmos mais três novas lojas este ano, vamos proceder à renovação de uma parte do nosso parque de lojas – temos cinco já programadas.

Quantos postos de trabalhos directos e indirectos geram com este projeto?

Estamos a falar de 150 empregos directos e 200 indirectos. Criámos uma escola de formação em Fevereiro, onde treinamos e capacitamos as nossas equipas da loja de Talatona. Desde Fevereiro deste ano que os nossos funcionários de todas as lojas já passaram por 12.000 horas de formação profissional.

Que quota de mercado têm com as vossas lojas?

Não existem dados oficiais, no entanto, pretendemos liderar o mercado até o final do ano 2021.

Que comportamento tiveram as vossas vendas em 2020 e quais são as expectativas para 2021?

A situação sanitária impactou a economia do país e todos sofremos com isso. A curto prazo, solicitamos a abertura dos supermercados até às 20h00, no mínimo. Isso irá permitir limitar as restrições de entrada nas lojas e a aglomeração de clientes até às 18h00. Em 2021 investimos para preparar o pós-pandemia e acompanhamos os esforços para a dinamização da economia, assim como uma contribuição efectiva para a manutenção dos postos de trabalho que criamos e para a manutenção do poder de compra dos nossos trabalhadores.

Que contributo têm dado a Angomart e o Noble Group para a modernização e expansão do sector da distribuição em Angola?

Como referido anteriormente, acreditamos em Angola e no potencial dos eu mercado e das suas comunidades! Por isso, continuamos a investir em novas lojas, modernizamos o parque existente, redefinimos o nosso conceito, proporcionando uma nova experiência de compra, garantindo sempre a melhor relação qualidade preço do mercado. Mais do que um contributo, a nossa relação com Angola e com a as suas comunidades é um casamento a longo prazo.

O vosso grupo tem interesse em participar no processo de privatização em curso no sector?

A situação económica das empresas a privatizar não nos entusiasma. O que se tem demonstrado com o processo é a morosidade na capacidade de dinamizar o sector com empresas que de resto já existiam. E isto não é positivo nem para os operadores, nem para o Governo, nem para o país, nem para os consumidores. Por isso, embora continuemos atentos ao processo, estamos focados nos nossos objectivos para 2021, que passam como já disse pela renovação das lojas que já tínhamos e pela abertura de novas lojas, quer da Angomart, quer da Nossa Casa, quer da Dunkan.

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