O responsável, que falava no final do encontro com Exagilna Gambôa, presidente do Tribunal de Contas, explicou que o facto de a transportadora ter sido obrigada a cortar os voos em 65 por cento em comparação com o programa de viagens estipulado antes da covid-19 e de ter suspendido várias rotas de viagem, são os principais motivos para este prejuízo.
Citado pela Angop, Rui Carreira afirmou que a TAAG está no mesmo patamar que as outras companhias aéreas do mundo, que também já registaram perdas significativas devido à covid-19.
Para já, o objectivo da empresa é reduzir os custos operacionais e tentar equilibrar as contas.
O responsável afastou para já a possibilidade de a transportadora aérea vir a recorrer a despedimentos, afirmando que a TAAG está a fazer de tudo para que isso não aconteça.
A reunião entre o tribunal e a TAAG serviu para explicar ao órgão judicial quais as modalidades que a companhia utilizou para comprar os aviões canadianos.
Sobre essa matéria, o PCE da TAAG afirmou que a segunda aeronave do tipo Dash 8-400 deve chegar entre a primeira e a segunda semana de Agosto. As restantes só deverão chegar no final do ano, devido aos condicionamentos impostos por causa da covid-19.