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João Lourenço pede aos angolanos que levem “muito a sério” a covid-19

O Presidente João Lourenço pediu aos seus compatriotas que levem “muito a sério” a pandemia de covid-19, sublinhando que todos são “potenciais infectados”, numa mensagem à nação.

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Na sua mensagem, enviada às redações, João Lourenço sublinha todos os esforços feitos durante os sucessivos períodos de estado de emergência ao estado de calamidade, para conter a propagação da covid-19 que, "não obstante os sacrifícios consentidos" já se encontra em fase de circulação comunitária no país, com destaque para a província de Luanda.

"Ao dirigir-vos esta mensagem, pretendo partilhar convosco a preocupação crescente" derivada da expansão da pandemia, destaca o chefe de Estado, apelando a que se leve "muito a sério esta nova realidade" com a qual os angolanos passaram a conviver "todos os dias nas ruas e em todos os locais públicos, sobretudo fechados, e com alguma concentração de pessoas".

João Lourenço realça que "não é o investimento em unidades hospitalares, em meios de tratamento e em pessoal médico especializado que vai salvar [as pessoas]", a julgar pelo que se tem vistos noutros países com grande número de infectados e de mortos, e realçou que a humanidade só ficará salva desta pandemia quando se descobrir uma vacina segura e de distribuição à escala planetária.

"Até que isso aconteça, só temos uma atitude a tomar: tudo fazer para evitar sermos contaminados ou contaminarmos os que nos rodeiam, numa palavra, prevenir-nos", pede o chefe de Estado, recordando que todos são potenciais infectados e podem contaminar ou ser contaminados por outros.

"Embora a cerca sanitária esteja sobretudo à volta da província de Luanda e de Ndalatando, no Kwanza Norte, de Cabinda ao Cunene vamos todos incrementar as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades competentes", exorta João Lourenço.

Além do distanciamento social e da lavagem das mãos, João Lourenço reforça a necessidade do correcto da máscara, tapando a boca e o nariz.
"Pior do que não usar a máscara, é usá-la incorrectamente, porque enganamos a nós próprios, enganamos a quem nos rodeia, enganamos as estatísticas da saúde pública", conclui o chefe do executivo.

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