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UNITA diz que OGE revisto não tem “pressupostos” para retoma do crescimento

A UNITA disse esta Sexta-feira que o Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto para 2020 “não tem pressupostos” que visam diminuir a trajectória económica negativa que o país regista há cinco anos.

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A economia regista recessão nos últimos anos e no OGE revisto para 2020, aprovado na Quinta-feira na generalidade pelo parlamento, o Executivo volta a prever um crescimento negativo de 3,6 por cento.

Para o vice-presidente do grupo parlamentar da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Murilo Luyele, a retoma económica do país "é absolutamente importante", mas, observou, "do nosso ponto de vista esse OGE não tem ações para essa retoma".

"Mas devia ser o primeiro passo para reverter a situação, de outro modo, não fazia sentido fazer essa revisão, nós só vemos a pertinência da revisão nesta perspetiva de travar a trajetória negativa que a economia está a seguir", afirmou hoje Murilo Luyele em declarações à Lusa.

À margem de um encontro de auscultação com os parceiros sociais, promovido pela UNITA, o deputado disse que a revisão do OGE 2020 deve ter como foco a "diminuição dos efeitos da covid-19 sobre a economia".

"Mas tal como foi elaborado o OGE não responde a esses objetivos", constatou o político.

Auscultar determinados sectores da sociedade civil sobre as "suas ideias" em torno da revisão do OGE 2020, já em discussão nas comissões de especialidade do parlamento, é o objectivo do encontro.

Segundo Murilo Leyele, a discussão do OGE revisto para o exercício económico de 2020 deveria servir também como ocasião para "ensaios para um orçamento mais participativo junto dos cidadãos" tendo em vista o OGE 2021.

O OGE 2020 revisto estima receitas e fixa despesas de 13,4 biliões de kwanzas e com um défice de 4 por cento.

A ministra das Finanças, Vera Daves, disse na apresentação do documento que o OGE revisto para 2020 será financiado em 45,5 por cento por receitas fiscais e 54,5 por cento com recurso a financiamento.



A economia regista recessão nos últimos anos e no OGE revisto para 2020, aprovado na Quinta-feira na generalidade pelo parlamento, o Executivo volta a prever um crescimento negativo de 3,6 por cento.

Para o vice-presidente do grupo parlamentar da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Murilo Luyele, a retoma económica do país “é absolutamente importante”, mas, observou, “do nosso ponto de vista esse OGE não tem ações para essa retoma”.

Mas devia ser o primeiro passo para reverter a situação, de outro modo, não fazia sentido fazer essa revisão, nós só vemos a pertinência da revisão nesta perspetiva de travar a trajetória negativa que a economia está a seguir”, afirmou hoje Murilo Luyele em declarações à Lusa.

À margem de um encontro de auscultação com os parceiros sociais, promovido pela UNITA, o deputado disse que a revisão do OGE 2020 deve ter como foco a “diminuição dos efeitos da covid-19 sobre a economia” angolana.

Mas tal como foi elaborado o OGE não responde a esses objetivos”, constatou o político.

Auscultar determinados sectores da sociedade civil sobre as “suas ideias” em torno da revisão do OGE 2020, já em discussão nas comissões de especialidade do parlamento, é o objectivo do encontro.

Segundo Murilo Leyele, a discussão do OGE revisto para o exercício económico de 2020 deveria servir também como ocasião para “ensaios para um orçamento mais participativo junto dos cidadãos” tendo em vista o OGE 2021.

O OGE 2020 revisto estima receitas e fixa despesas de 13,4 biliões de kwanzas e com um défice de 4 por cento.

A ministra das Finanças, Vera Daves, disse na apresentação do documento que o OGE revisto para 2020 será financiado em 45,5 por cento por receitas fiscais e 54,5 por cento com recurso a financiamento.

 

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