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Município de Luanda detecta “169 funcionários fantasma” no seu quadro de pessoal

A Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), órgão que superintende um dos nove municípios da capital, está com "carências de viaturas" e detectou a existência de "169 funcionários fantasma", indicou fonte oficial.

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A situação foi apresentada durante o primeiro Conselho Municipal de Concertação Social de Luanda onde a secretaria-geral da CACL fez saber que no processo de cadastramento em curso apuraram-se 1509 funcionários efectivos e "169 funcionários fantasma" nos seus registos.

Segundo a presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, Maria Antónia Nelumba, a avaliação sobre o quadro de pessoal do órgão público que dirige é um processo que já decorre e agora "está a ser aprimorado" com o Governo da Província de Luanda e o Ministério das Finanças.

"Porque precisamos de saber, efectivamente quantos somos a nível da administração e onde estão colocados os funcionários para um melhor controlo", disse, quando questionada pela Lusa sobre o assunto. 

Carência de meios de trabalho, nomeadamente "computadores, mobiliário administrativo bem como viaturas para serviços de campo" foram igualmente apresentadas no decurso deste Conselho que decorreu, no Museu Nacional de História Natural, em Luanda.

Maria Antónia Nelumba referiu que as referidas carências "são reais", realçando em que em relação a carência de transportes, "precisamos de dar algum conforto aos responsáveis daquelas áreas que têm de se movimentar e trabalham com os meios próprios".

"E temos de programar melhor as nossas actividades em função dos meios que temos à nossa disposição", realçou.

O encontro apreciou igualmente o ponto de situação da elaboração do Plano Director Municipal, o Plano Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) 2019 e os participantes foram ainda informados sobre o Plano Integrado de Intervenção Municipal.

"Constrangimentos financeiros, sobretudo, devido a "restrições orçamentais" para execução do PIDLCP foram também apontadas pela responsável, assegurando, contudo, que "estamos a procurar com os recursos locais e com a programação da alocação das verbas minimizar esses constrangimentos".

O primeiro Conselho Municipal de Concertação Social de Luanda apreciou ainda as acções em curso "para minimizar" os efeitos das chuvas em 2019.

A CACL, fundada a 13 de Abril de 2013 no quadro da nova divisão político administrativa da província de Luanda, compreende os distritos urbanos do Rangel, Sambizanga, Samba, Maianga, Ingombota, Ngola Kiluanje e Neves Bendinha.

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