"O conselho de directores executivos vai considerar três projectos cujo impacto para Angola é considerável", lê-se num documento distribuído na capital norte-americana, e a que a Lusa teve acesso, no qual se escreve que "a eventual aprovação destes três projectos duplicaria o portefólio de projectos financiados pelo Banco Mundial, de 1,19 mil milhões de dólares para 2,5 mil milhões de dólares".
Os três projectos que deverão duplicar o envolvimento do Banco Mundial em Angola têm o valor de 500 milhões na área do fornecimento de água, 320 milhões para projectos de apoio social e mais 500 milhões para operações no desenvolvimento de políticas económicas, segundo a informação veiculada.
"Acreditamos que esta é uma oportunidade para embarcar e promover Angola como um país com uma 'nova direcção, renovadas oportunidades'", que é aliás o lema do país na documentação distribuída no âmbito do Dia de Angola, que se assinalou Terça-feira e esta Quarta-feira em Washington.
Assim, nesta Quarta-feira a constituência de Angola, África do Sul e Nigéria organizam um Fórum sobre o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana, onde intervirão o economista sénior do Banco Mundial Gerard Kambou, no qual responsáveis do Ministério do Turismo falarão também sobre as oportunidades neste sector.
Depois, a agência angolana responsável pela captação de investimento externo (AIPEX) fará uma apresentação sobre o país, intervindo também a directora da Unidade de Inteligência Financeira, Francisca de Brito, e os responsáveis do Banco Mundial no país, Elisabeth Huybens, e o vice-presidente da Corporação Financeira Internacional, Sérgio Pimenta, para além do vice-presidente executivo da agência de garantias ao investimento multilateral (MIGA), Keiko Honda.
Já na tarde de Terça-feira, houve um conjunto de espectáculos e promoções de produtos e da cultura nacional, incluindo kizomba e um jantar com comida tradicional angolana.
