A garantia foi dada pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, no final da segunda reunião do Observatório de Investimento Angola/Portugal e Portugal/Angola, que decorreu Segunda-feira em Luanda na presença do homólogo português, Pedro Siza Vieira.
"Você [jornalista] é que utilizou o termo atrasados. Não é a informação que disponho. Estamos a trabalhar para apurar a nova situação e, oportunamente, vamos partilhar com a parte portuguesa" o montante da dívida, disse Pedro Fonseca.
Siza Vieira, por seu lado, sublinhou que Portugal "está a aguardar" para "muito em breve" a conclusão do processo, salientando, porém, que o caso diz respeito às entidades públicas e as empresas portuguesas.
"Esperamos ter um ponto mais preciso muito em breve, é um tema que obviamente interessa ao Estado português, mas que, essencialmente, se coloca entre as entidades públicas angolanas e empresas portuguesas. O processo tem andado a decorrer com um dinamismo muito particular desde as visitas de Estado recíprocas", disse.
Pedro Siza Vieira, que se encontra em Luanda desde Sábado para participar na reunião do observatório de investimento bilateral, esteve acompanhado pelos secretários de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e da Economia, João Neves.
Os três participam Terça-feira na abertura oficial da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que se prolongará até 13 deste mês, e que, Quarta-feira, será consagrada ao Dia de Portugal.