"O ambiente de negócios está a melhorar e o sector privado está a posicionar-se para desempenhar um sector mais importante", disse Mateus Magala à Lusa, nas vésperas da assinatura do memorando de entendimento entre os Governos de Angola, de Portugal e o BAD relativamente ao Compacto Lusófono.
"O BAD sempre esteve ao lado de Angola em termos de ver oportunidades, financiámos a hidroeléctrica, demos mil milhões de dólares de apoio ao Orçamento", lembrou o banqueiro moçambicano.
"Angola é uma potência para nós, é um catalisador e estamos muito esperançados, estamos com muito apetite de continuar a investir e ajudar na criação de instituições fortes, porque o BAD não serve apenas para colocar dinheiro, serve também para termos a certeza de ter instituições fortes e credíveis e que vão dar confiança aos investidores, porque quem vai desenvolver Angola é o sector privado", concluiu Mateus Magala.
O Compacto para o Desenvolvimento é uma iniciativa lançada no final de 2017 pelo BAD e pelo Governo português para financiar projectos lançados em países lusófonos com o apoio financeiro do BAD e com garantias do Estado português, que assim asseguram que o custo de financiamento seja mais baixo e com menos risco.