Os dados referentes ao resumo dos casos suspeitos de cólera, elaborados pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde, a que agência Lusa teve acesso, dão conta que o laboratório recebeu três casos suspeitos do município de Bolongongo, província do Cuanza Norte, e os restantes de Luanda, dos municípios da Samba (2), Sambizanga (1), Ingombota (1), Viana (2), Cacuaco (6) e um sem ficha de identificação.
As autoridades referem que, desde o início da epidemia, no período de 28 de Maio a 23 de Julho do ano em curso, o laboratório recebeu 68 amostras suspeitas de cólera provenientes das províncias de Luanda (65) e Kwanza Norte (três), tendo-se isolado nestas o vibrião colérico em 12 amostras recebidas de Luanda: Talatona (2), Rocha Pinto (1), Samba (3), Belas (4) e Cacuaco (2).
"Além disso, 52 amostras foram negativas e quatro ficam pendentes (uma na província de Luanda e três da província do Kwanza Norte), refere o relatório.
Do total acumulado, entre Maio e Julho, foram confirmados 12 casos de cólera, em crianças e adultos, entre um ano e 63 anos, em Luanda – Talatona, Rocha Pinto, Samba, Belas e Cacuaco.
Este ano, também as províncias do Uíge e Cabinda, ambas no norte, foram já assoladas por surtos de cólera, que atingiu na primeira mais de 600 pessoas e fez mais de uma dezena de mortos, sendo que na segunda ocorreram mais de 10 casos e pelo menos um óbito, registados em Fevereiro deste ano.