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Governo quer pescadores artesanais a respeitar normas de segurança

A ministra das Pescas e do Mar apelou aos pescadores artesanais para que respeitem as normas de segurança náutica no exercício das suas actividades, evitando os constantes desaparecimentos e naufrágios que se têm registado no país.

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Vitória de Barros Neto, que se encontra na província do Zaire a dirigir o primeiro conselho consultivo do Ministério das Pescas e do Mar, disse que a actividade piscatória deve ser exercida abaixo das 60 milhas náuticas.

Segundo a ministra, as embarcações artesanais são irresistíveis às calemas (ondas gigantes), o que variadíssimas vezes resulta no arrasto dos barcos para as vizinhas República do Congo e Gabão.

"Aconselho-vos a pescarem a menos de 60 milhas, porque as vossas embarcações não estão capacitadas para resistirem às calemas", disse Vitória de Barros Neto, citada pela agência Angop.

A governante procedeu à entrega de diversos meios de pesca aos armadores artesanais locais, entre os quais equipamentos de segurança náutica, nomeadamente coletes salva-vidas, bússolas, apitos, entre outros.

A titular da pasta das Pescas e do Mar apelou a todos os pescadores artesanais para que se munam de equipamentos de localização para se evitar acidentes no mar.

Em Cabinda, cinco pescadores angolanos estão desaparecidos há mais de 15 dias, desde que se dirigiram para o município do Soyo, no Zaire, para a faina.

Na semana passada, regressaram a Luanda oito pescadores que estiveram mais de 28 dias desaparecidos em alto-mar, tendo todos sobrevivido depois de atingirem a costa do Gabão.

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