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EUA exigem resposta de 36 países - entre os quais Angola - para evitar restrições de viagem dos seus cidadãos

A administração Trump deu a 36 países, a maioria dos quais em África, até esta Quarta-feira para se comprometerem a melhorar o controlo dos viajantes ou enfrentarem uma proibição de visita dos seus cidadãos aos Estados Unidos.

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Um telegrama diplomático enviado no fim-de-semana pelo Departamento de Estado dá instruções às embaixadas e consulados dos 36 países para avaliarem a vontade dos seus anfitriões, até Quarta-feira, de melhorarem a documentação de viagem dos seus cidadãos e tomarem medidas para resolver o problema do estatuto dos seus cidadãos que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos.

O telegrama, que foi descrito à agência de notícias norte-americana Associated Press, pede aos países que tomem medidas para responder às preocupações dos EUA no prazo de 60 dias ou correm o risco de serem acrescentados à actual proibição de viajar, que inclui agora 12 nações.

Dos 36 novos países visados, 25 são em África.

Os 36 países identificados no novo telegrama incluem Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Butão, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, República Democrática do Congo, Jibuti, Domínica, Etiópia, Egipto, Gabão, Gâmbia, Gana, Costa do Marfim, Quirguizistão, Libéria, Malaui, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Tonga, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbabué.

Donald Trump tinha anunciado no início de Junho a proibição de entrada de nacionais de 12 países, principalmente de África e Médio Oriente, casos de Afeganistão, Birmânia, Chade, Congo Brazzaville, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Iémen, Irão, Líbia, Somália e Sudão.

Nacionais de outros sete países - Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela - são afectados por restrições na concessão de vistos.

Trump justificou estas medidas, entradas em vigor em 9 de Hunho, com a necessidade de "proteger os EUA dos terroristas estrangeiros e de outras ameaças à segurança nacional".

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