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CaixaBank satisfeito com evolução macroeconómica do país

O presidente executivo do CaixaBank, dono do Banco Português de Investimento (BPI) que tem uma posição no Banco de Fomento Angola (BFA), manifestou a sua satisfação pela evolução macroeconómica de Angola.

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“Angola tem dado passos pelo bom caminho de estabilização macroeconómica”, disse Gonzalo Gortázar na conferência de imprensa em que apresentou os resultados semestrais do CaixaBank, acrescentando que o país “acedeu com muito êxito aos mercados de capitais e pôs em marcha um acordo com o FMI”.

O responsável do banco espanhol afirmou estar “muito satisfeito” pela evolução do país e das “medidas que estão a ser tomadas”.

“O BFA, como banco líder em Angola, continua a ser um “player” fundamental no país e nós continuamos satisfeitos com a evolução do BFA que tem sido sempre positiva e penso que vai continuar a ser”, concluiu Gonzalo Gortázar.

O BFA contribuiu com 158,8 milhões de dólares para os lucros de 426,7 milhões de dólares do BPI no primeiro semestre de 2018.

O BPI tem 48,1 por cento do BFA desde o início de 2017, quando vendeu 2 por cento do banco angolano à operadora Unitel por imposição do regulador europeu para autorizar a OPA do CaixaBank ao banco português.

O CaixaBank tem vindo a reforçar a sua posição no capital do BPI e anunciou, numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que já detinha directamente 94,64 por cento do capital social e 94,65 por cento dos direitos de voto do banco português.

Em Fevereiro de 2017, o CaixaBank ficou com 84,5 por cento do BPI na sequência do lançamento, em 2016, da oferta pública de aquisição sobre o banco português.

O grupo bancário espanhol anunciou, em Valência, que obteve lucros de 1.513 milhões de dólares no primeiro semestre de 2018, um aumento de 54,6 por cento em relação ao mesmo período de 2017, com o BPI a contribuir com 88 milhões de dólares para estes resultados.

Na informação que transmitiu ao mercado, o accionista maioritário do BPI explica que conseguiu estes resultados devido, principalmente, à melhoria das receitas básicas do negócio bancário, à contenção de custos, à redução das dotações e a uma maior contribuição do BPI.

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