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Biocom investe 12 milhões em equipamentos para aumentar produção de açúcar

A companhia de Bioenergia de Angola (Biocom) investiu 12 milhões de dólares na compra de novos equipamentos para preparação da safra 2017/2018, prevendo um crescimento de 15 por cento na produção de açúcar.

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A informação foi distribuída à imprensa pela companhia, em comunicado, onde realça como necessidade de investimentos também o aumento da área de colheita de cana-de-açúcar, de 9272 hectares na safra de 2016/2017, para 12.600 hectares na colheita actual, iniciada em finais de Junho último.

No leque de novas aquisições constam colhedoras de cana-de-açúcar, tractores agrícolas, equipamentos para produção de biomassa, bem como outros equipamentos de auxílio à preparação do solo e plantio.

De acordo com a empresa, a previsão de produção de açúcar na actual safra, que decorre até 2018, é de 62.947 toneladas, contra 52.000 toneladas produzidas na anterior, sendo que para se atingir a meta deverão ser processadas, na unidade agro-industrial da empresa no município de Cacuso, província de Malange, 601 mil toneladas de cana-de-açúcar, contra as 510.000 processadas em 2016.

Além dos brasileiros da Odebrecht, que lideram o projecto, a Biocom é participada pelos grupos nacionais Sonangol e Cochan.

Este ano, entre 29 de Junho e 10 de Julho, informa a nota, foram já produzidas 2421 toneladas de açúcar, um aumento no volume justificado pela Biocom com a contínua expansão da plantação da cana-de-açúcar e ganhos de produtividade, quer na área agrícola quer na componente industrial.

Para a sua fase de maturidade, a empresa prevê atingir, na safra 2020/2021, metas de produção fixadas em 256.000 toneladas de açúcar, o equivalente a cerca de 60 por cento de todo o consumo do produto no país.

Além do açúcar, a Biocom prevê produzir na safra 2017/2018 um total de 15.278 metros cúbicos de etanol, contra os 14.263 metros cúbicos de 2016, fornecer 200 mil MegaWatts de energia eléctrica, contra os 57 mil MegaWatts do ano anterior.

A informação adianta ainda que a produção de etanol, entre 29 de Junho e 10 de Julho, foi de 650 metros cúbicos, prevendo-se para 2020/2021 que se atinjam os 33.000 metros cúbicos.

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