A situação é admitida num comunicado divulgado Sexta-feira pela transportadora, confirmando a suspensão da compra, com recurso a moeda nacional, o kwanza, de bilhetes para viagens com destino a Luanda e o início no exterior do país, que a Lusa noticiou na Quinta-feira.
"Tendo em consideração a crise económica que assola a República de Angola", que tem criado "desequilíbrios financeiros e contabilísticos de forma generalizada" e "bem notável e acentuada escassez no acesso e disponibilidade da moeda estrangeira, particularmente no sector da aviação civil", justifica a companhia.
"Os elevados custos operacionais no exterior do país", diz ainda a TAAG no comunicado enviado à Lusa, tem levado a companhia a "enfrentar sérias dificuldades em honrar com as obrigações contratuais junto dos fornecedores e credores".
Daí que a companhia espere aumentar as vendas em moeda estrangeira, como em dólares e euros, para fazer face às necessidades operacionais fora do país.