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Economia

Governo em ‘roadshow’ para explicar situação financeira a investidores

O Governo tem em curso um 'roadshow' junto de investidores internacionais para "clarificar cenário macroeconómico" do país, depois de, em simultâneo, ter recusado o apoio financeiro do FMI e revisto em baixa os principais indicadores.

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De acordo com uma informação prestada à Lusa por fonte do Ministério das Finanças, esses encontros, realizados com o apoio do Goldman Sachs e do Deutsche Bank, que envolvem membros do Governo, decorreram esta Quinta-feira e Sexta-feira em Londres, com 13 encontros envolvendo 53 representantes de instituições financeiras, fundos de investimento e agências de crédito.

A mesma equipa, coordenada pelo ministro das Finanças, Armando Manuel, integra o ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, o vice-governador do Banco Nacional de Angola, Tiago Dias, e responsáveis seniores da concessionária Sonangol, perspectiva realizar até 20 de Julho encontros de trabalho com os investidores nas principais praças financeiras Nova Iorque e Boston, nos Estados Unidos.

O Ministério das Finanças explica tratar-se do primeiro "non deal roadshow", ou seja sem visar a negociação, mas sim para "apresentar aos investidores internacionais informação actualizada sobre os desenvolvimentos recentes na economia angolana".

"Surge, em certa medida, para dissipar informações ruidosas difundidas no mercado internacional, desalinhadas com a realidade e com os últimos esforços e desenvolvimentos do executivo, procurando manter a comunidade de investidores actualizados sobre os recentes desenvolvimentos da economia", afirma o ministério das Finanças.

Encontros que têm visam ainda "actualizar a informação macroeconómica do país e apresentar os recentes desenvolvimentos ao nível da política fiscal, monetária e cambial", mas também "apresentar referências claras sobre a sustentabilidade do sector petrolífero em Angola", apesar do "impacto nefasto do choque nos preços de petróleo".

O executivo confirmou a 11 de Julho que prescindiu do apoio financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI), que pediu em Abril deste ano, que poderia chegar, a três

Durante os encontros já mantidos em Londres, no âmbito deste 'roadshow' em curso até 20 de Julho, o Ministério das Finanças afirma estar a disponibilizar aos investidores informação que "evidencia o grande esforço de maior flexibilidade da política fiscal e monetária" para "assegurar a sustentabilidade das contas públicas".

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