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Fitch: fim da discussão sobre financiamento do FMI "aumenta riscos"

O analista da agência de 'rating' Fitch que segue a economia de Angola considerou à Lusa que a desistência do pedido de financiamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) "aumenta os riscos" para o país.

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"A decisão do Governo de Angola de descontinuar as conversações com o FMI sobre um potencial empréstimo aumentam os ricos para a posição externa financeira do país se outras formas de financiamento não estiverem disponíveis", disse Federico Barriga Salazar em resposta a questões colocadas pela Lusa.

"O Governo não revelou uma alternativa ao apoio do FMI, portanto os riscos para as reservas externas, que são historicamente altas mas que desceram no seguimento da queda do preço do petróleo, parecem ter aumentado", vincou o analista, avisando que "um falhanço na atracção de suficientes fontes de financiamento, que levaria a um ajustamento macroeconómico mais abrupto, pode levar a uma descida do 'rating'", que já está em território de Não Investimento, tradicionalmente conhecido por 'junk' ou 'lixo'.

Na semana passada, o porta-voz do FMI anunciou em conferência de imprensa que Angola desistiu de solicitar apoio financeiro ao Fundo, que poderia chegar aos 4,5 mil milhões de dólares por um prazo de três anos, e que pediu apenas ajuda técnica na definição de políticas para superar a crise económica e financeira que o maior produtor de petróleo em África atravessa.

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