Ver Angola

Comércio

Artesãos sem saber que destino dar a marfim proibido

Artesãos e comerciantes de marfim, proibidos há um mês de vender esse tipo de artesanato em Luanda, continuam à espera que as autoridades digam qual o destino a dar ao produto.

:

No início de Junho, no mercado do artesanato, em Benfica, arredores de Luanda, foram encerradas as cerca de 40 bancadas de venda de marfim, o negócio mais lucrativo do local, cumprindo a proibição do seu comércio no país.

Em declarações à agência Lusa, o administrador do mercado, Daniel João Isabel, disse esta Segunda-feira que, desde o dia 4 de Junho, está terminada a venda de marfim naquele local, seguindo a orientação do Ministério do Ambiente, mas até ao momento nada foi dito sobre o futuro dos artesãos.

"Já escrevemos para a ministra, mas até agora não temos resposta, estamos desesperados, prometeram mas até agora não conseguem honrar com o compromisso", referiu Daniel João Isabel.

Segundo o responsável, num encontro realizado no início do ano entre aqueles vendedores e o ministério, foi feito o registo de comerciantes de marfim naquele mercado, tendo ficado acordado que o Governo compraria todas as peças.

"Mandaram-nos apenas tirar o marfim das mesas, estamos a cumprir, mas são chefes de família, quer dizer que agora quem paga somos nós, a direcção, que somos obrigados a persuadir os colegas para não venderem", lamentou o administrador do mercado.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.