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Compradores de petróleo trocam Nigéria por Angola

O petróleo angolano é visto como alternativa a compradores internacionais de petróleo, que estão a mudar os seus hábitos de compra, da Nigéria para Angola, na sequência das contínuas interrupções na produção de petróleo do país do Golfo da Guiné, devido a problemas técnicos e a ataques terroristas. A produção desceu para níveis de há 20 anos.

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De acordo com o Rede Angola, as empresas que exploram petróleo na Nigéria apelam cada vez mais à cláusula de contrato chamada de force majeure (força maior) que permite o atraso na entrega ou o cancelamento do contrato. Perante essa situação, os principais compradores procuram alternativas mais confiáveis, como Angola.

A Nigéria tem enfrentado problemas de interrupção de produção devido a, principalmente, questões de segurança relacionadas com ataques dos denominados Vingadores do Delta do Níger, grupo que tem como alvo justamente a indústria petrolífera.

Empresas como a indiana IOC e a indonésia Pertamina passaram a comprar petróleo em Angola em vez de na Nigéria. “Os operadores querem uma produção estável, e a produção de Angola é em geral muito confiável. Não há temores de que as operadoras apelem à cláusula de force majeure“, afirma Ehsan Ul-Haq, da consultora especializada KBC, citado pelo Today.

Além dos ataques terroristas, problemas técnicos e acidentes também têm causado interrupções. O petróleo comprado pela IOC a Angola, por exemplo, deveria ter sido adquirido na Nigéria, mas um acidente grave no terminal petrolífero de Qua Iboa interrompeu boa parte das exportações nigerianas.

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