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Economia

Embaixador do Brasil apela aos empresários: “Este é o momento de investir em Angola”

O embaixador do Brasil em Angola apelou esta terça-feira em Luanda aos empresários brasileiros para que invistam no nosso país, assumindo o interesse do Governo brasileiro no apoio ao desenvolvimento nacional.

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Norton Mello Rapesta falava para 40 empresários brasileiros que se deslocaram à capital numa missão empresarial de quatro dias, para o estreitamento e a solidificação das relações comerciais entre os dois países, tendo reiterado a "total confiança" do Governo do Brasil sobre Angola, sublinhando o cumprimento no pagamento das suas dívidas com o país sul-americano.

O diplomata defendeu ainda que Angola pode tornar-se numa plataforma comercial das exportações brasileiras para a África Ocidental, mas reconheceu o desafio dos empresários daquele país em baixar os custos do transporte dessas mercadorias.

"Hoje um contentor pode sair de Santos passar por Singapura, Dubai, Durban e depois chegar aqui, precisamos mudar isso, perdemos competitividade, agilidade. Um contentor do Brasil para cá custa quatro mil dólares, do Japão, dos Estados Unidos da América, da Europa custa dois mil dólares, temos que mudar isso e não são os governos que vão mudar isso são os operadores", referiu.

Acrescentou que o interesse de Angola para o Brasil também é grande, comprovado pela concessão diária de cerca de cem vistos de entrada. "Isso tem que se transformar em negócios e negócios não é só exportar é também importar e investir. É momento de investir em Angola, é momento de estar aqui para acompanhar mais de perto", frisou.

As relações comerciais entre Angola e o Brasil decorrem nos sectores da agro-indústria, construção, equipamento industrial, hospitalar, alimentos, móveis e decoração e transportes e automóveis.

Em 2014, o Brasil exportou para Angola mercadorias que totalizaram 1.261 milhões de dólares e as importações ascenderam a 1.109 milhões de dólares, resultando um saldo comercial positivo para o lado brasileiro de mais de 150 milhões de dólares.

Os principais produtos exportados para o território nacional foram do ramo alimentar, nomeadamente açúcar, carnes bovinas, suína e de aves e farinha de milho, mas também calçados e móveis.

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