Paralelamente à 32.ª edição da Feira Internacional de Luanda (Filda), que decorre até domingo, acontecem ainda hoje três fóruns empresariais, com a presença de 300 homens de negócios.
"Todos os sectores da actividade económica e produtiva estarão representados. Alemanha é, este ano, o país convidado especial e reforça a sua participação, contando com 28 empresas, de renome internacional, algumas das quais já operam no país", explicou à Lusa Salvador Cardoso, director de relações institucionais da feira.
Portugal volta a ter o maior contingente nacional, segundo aquele responsável com 95 empresas e instituições (67 no pavilhão próprio nacional), logo seguido de Itália, "que se estreia ao mais alto nível na Filda", com 70 empresas e instituições ligadas ao sector da agricultura, indústria, comércio e serviços a ocuparem uma parcela de 900 metros quadrados de exposição.
Distribuindo-se por uma área global de exposição de 28.000 metros quadrados, a edição de 2015 da Filda será inaugurada oficialmente hoje à tarde. Durante a manhã realizam-se o Luanda Investment Fórum (com a participação dos autarcas portugueses do Porto e de Vila Nova de Famalicão) e os fóruns de negócios Angola-Itália e Angola-Alemanha, participando também membros dos respectivos governos.
"Os empresários angolanos também vão participar nesses fóruns, que são muito importantes porque no lema da feira o ponto mais importante é a necessidade de diversificar a economia. Só podemos fazer isso com trabalho, com novos projectos e com investimento. Vamos esperar que as empresas angolanas aproveitem", enfatizou Salvador Cardoso.
Também o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, estará na capital angolana a 23 de Julho, no âmbito da Filda, para participar no dia dedicado ao país pelo certame.
Paulo Portas repete a presença na maior feira angolana intersectorial, nas actuais funções, depois da visita de 2014, tendo então sido recebido em Luanda pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Além da estreia da representação institucional de Itália, cujo ministro da Agricultura, Maurizio Martina, iniciou esta segunda-feira uma visita oficial de três dias a Luanda, empresários do Uruguai apresentam-se igualmente pela primeira vez na Filda.
"Continuamos com esta tendência de todos os anos ter estreias de dois a três países. Pensamos que vamos conseguir o objectivo de uma cada vez maior internacionalização do evento", rematou Salvador Cardoso.
Esta edição da Filda, que acontece nos 40 anos da independência nacional, terá como o "Dinamismo, criatividade e competência na produção", bem como a necessidade da diversificação e industrialização da economia nacional.
