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Presidente da Mota-Engil: “Angola é uma economia com dimensão e estruturação”

O presidente da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, admitiu esta quarta-feira que a quebra no preço do petróleo condiciona a operação da construtora em Angola, ainda que revelando que não existe, actualmente, especial preocupação com essa unidade africana do grupo.

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"É evidente que vai ser um ano muito desafiante, mas é um ano que, neste momento, nem está a ser motivo de especial preocupação para a Mota-Engil, embora seja certo que o que se passa hoje no mercado angolano não é o mesmo que se passou no ano passado, quando o preço do petróleo estava em alta", afirmou o responsável, durante a sessão de apresentação dos resultados de uma emissão de obrigações da empresa, em Lisboa.

"A situação de Angola é conhecida e pública. Se preocupa os próprios angolanos, por maioria de razão, preocupa quem esteja no mercado", sublinhou. E realçou: "Nós estamos num ciclo baixo do preço do petróleo que afecta especialmente os países que dependem dessa matéria-prima, que é o caso de Angola, e é evidente que o mercado se retraiu um pouco. Porém, na nossa perspectiva, naquilo que é a nossa realidade e que nós conhecemos, não está a ter o impacto que nós às vezes vemos ser citado por outros, o que não quer dizer que entre os outros não haja quem esteja a sofrer mais do que nós".

Moura Martins assinalou que "não é a primeira vez que há uma crise nos preços do petróleo" e que Angola "é uma economia com dimensão, com estruturação e com resiliência para enfrentar estes ciclos".

O gestor realçou ainda que a Mota-Engil já opera no mercado angolano há 70 anos, pelo que está "perfeitamente habituada a que eles [ciclos negativos] ocorram e a superá-los".

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