De acordo com a nota de informação sobre estatísticas externas publicada no site do banco central, o resultado representa um crescimento de 13,7 por cento face ao trimestre anterior, reflectindo "o desagravamento do saldo deficitário dos rendimentos primários e da conta de serviços em 38,7 por cento e 3,2 por cento, respectivamente, não obstante a redução do saldo da conta de bens em 17,0 por cento".
A conta de capital e financeira registou, no entanto, um défice de 625,9 milhões de dólares, ainda assim abaixo dos 1.007 milhões de dólares do trimestre anterior.
Esta melhoria é justificada "pelo desempenho dos capitais de médio e longo prazo (dívida externa pública) e dos outros capitais (essencialmente créditos comerciais/adiantamentos e depósitos)".
A conta corrente regista as exportações e importações de bens, serviços, rendimentos e transferências, enquanto a conta de capital e financeira regista entradas e saídas de capitais, como investimentos, empréstimos e financiamentos.
A posição líquida do investimento internacional de Angola deteriorou-se, apresentando um défice de 1.329,5 milhões de dólares, devido, sobretudo, ao aumento dos passivos com não residentes.
O 'stock' de reservas internacionais do país fixou-se em 15.266,5 milhões de dólares no final de Março, assegurando uma cobertura de 7,8 meses de importações de bens e serviços, adianta o BNA.