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João Lourenço condecorado com a mais alta distinção ivoiriense

O Presidente da República, João Lourenço, foi condecorado com a ordem “Grande Cruz da Ordem Nacional”, considerada como a mais alta distinção ivoiriense. No entanto, não foi só o chefe de Estado que foi distinguido, a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, também foi condecorada Comendadora da Ordem Nacional da Costa do Marfim.

: CIPRA
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Segundo uma nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, a condecoração decorreu na noite desta Quinta-feira.

"O Presidente da República, João Lourenço, ostenta desde a noite desta Quinta-feira, 27 de Junho, a Ordem 'Grande Cruz da Ordem Nacional', a mais alta distinção a que se elevam as personalidades que o Governo da Costa do Marfim entenda condecorar", lê-se na nota.

A cerimónia de condecoração realizou-se "pouco antes de ser servido o jantar oficial organizado em honra" ao Presidente da República, por ocasião da sua visita de Estado à Costa do Marfim, que começou esta Quinta-feira.

"Na mesma ocasião, a primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, recebeu a distinção de Comendadora da Ordem Nacional da Cote D'Ivoire", refere ainda a nota.

O primeiro dia da visita de João Lourenço fechou com o jantar oficial. Segundo o CIPRA, "a confraternização à mesa reuniu numerosos convidados da sociedade ivoiriense, entre figuras do Estado, empresários, membros do corpo diplomático, entidades religiosas e de outros quadrantes".

"Ao som de ritmos locais de música e dança, intercalados com composições angolanas coreografadas pelo Ballet Nacional Ivoiriense, o jantar decorreu por mais de duas horas, num desfile do melhor e mais representativo da gastronomia do país anfitrião", aponta o CIPRA.

Na ocasião, João Lourenço discursou, numa intervenção onde voltou a destacar a importância da relação com a Costa do Marfim.

"Realizo hoje esta visita de Estado no intuito de corrigir esta trajectória negativa, relançar e colocar ao nível adequado as relações entre a República de Angola e a República da Costa do Marfim", disse João Lourenço.

O chefe de Estado disse ter ido à Costa do Marfim "determinado a trabalhar coordenadamente" com o seu homólogo e "com as competentes autoridades ivorienses no sentido de reverter este quadro e dar sequência, com a devida regularidade, à realização de Comissões Mistas Bilaterais, cuja primeira sessão lamentável e incompreensivelmente só foi realizada em Abril do corrente ano, portanto 39 anos após a assinatura do Acordo Geral de Cooperação".

"Estou animado com a perspectiva que se delineou nos nossos contactos de hoje e que está em grande medida reflectida nos 14 instrumentos jurídicos que foram assinados esta manhã, pois temos uma base consistente para empreendermos acções que nos levem a intensificar a cooperação bilateral com pragmatismo e com uma lógica de resultados concretos, nos sectores da agricultura, da formação de quadros, do comércio, da saúde, das minas e hidrocarbonetos, do turismo e de vários outros, em cujo âmbito nos cabe a responsabilidade de agirmos de modo assertivo, para recuperarmos o tempo perdido ao logo destes anos de relações entre os nossos dois países", acrescentou.

Já falando mais cedo nesse dia, no âmbito da cerimónia de assinatura dos 14 acordos de cooperação, João Lourenço referiu que Angola procura a experiência da Costa do Marfim para incrementar a produção agrícola.

Segundo o Presidente da República, o país quer colaborar mais com a Costa do Marfim o domínio da agricultura, visando o aumento considerável dos grais de produção agrícola, bem como assegurar a auto-suficiência e produzir excedente destinado à exportação.

"A Costa do Marfim é uma potência agrícola e nós também gostaríamos de o ser", apontou, citado pelo Jornal de Angola.

Além da assinatura de acordos, a condecoração e o jantar, o dia de Quinta-feira foi ainda marcado pela cerimónia que atribuiu a João Lourenço o estuto de cidadão honorário de Abjidjan.

"Foi um capítulo do programa repleto de emoção e simbolismo, quando o Presidente João Lourenço recebeu a chave da cidade e ganhou o estatuto de cidadão honorário de Abidjan", lê-se numa nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.

"Numa cerimónia rica em tradição, com uma sequência de rituais, a João Lourenço foi atribuído um nome tradicional que representa firmeza e garra como guerreiro, passando a fazer parte (simbolicamente) da etnia atcham, destacada na história do país por ter sido invencível ao longo do tempo na defesa do território de Abidjan frente às sucessivas investidas de outros guerreiros", adianta o comunicado.

Outro dos momentos que marcaram o dia foi o convite feito por João Lourenço ao Presidente da Costa do Marfim para visitar Angola, em data a definir, escreve a Angop.

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