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Política Visita oficial do primeiro-ministro português

Portugal quer agilizar vistos e destaca que mobilidade com Angola é prioritária

O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse, esta Sexta-feira, que a mobilidade entre cidadãos angolanos e portugueses é prioritária e que Portugal quer agilizar o processamento dos vistos, enviando 45 especialistas para postos consulares identificados como prioritários.

: Facebook Presidência da República - Angola
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Paulo Rangel falava aos jornalistas em Luanda após um encontro no Palácio Presidencial com o Presidente da República, João Lourenço, com quem abordou a visita a Angola do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, a partir de 23 de Julho e o actual momento "de excelência" das relações bilaterais.

Sobre a vinda de Luís Montenegro destacou que terá um carácter económico e pretende promover o diálogo entre empresários angolanos e portugueses para reforçar o investimento em Angola.

"A cooperação está viva e recomenda-se", sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa.

Questionado sobre a actualização da política de imigração, Rangel frisou que não foi alterada nenhuma lei nem o acordo de mobilidade, tendo sido elencadas quatro prioridades, sendo a primeira a mobilidade dos cidadãos da CPLP.

"Todos os cidadãos da CPLP têm tratamento privilegiado porque há esse acordo de mobilidade que é para levar para a frente, aprofundar e pôr a funcionar melhor", destacou.

Reconheceu, por outro lado, que "a concessão de vistos é demorada e que "há estrangulamentos", pelo que Portugal vai deslocar para os consulados da CPLP 45 especialistas "para agilizar esses processos para tornar efectiva a mobilidade da CPLP".

"Portugal precisa muito de mão-de-obra e os nossos países irmãos têm de ter prioridade", salientou.

Disse ainda que o acordo de reciprocidade de Segurança Social Portugal-Angola está também na agenda das conversações bilaterais que vai manter com o homólogo angolano, Téte António, sublinhando que a mobilidade passa também pela "facilidade de as pessoas saberem que no futuro, se deixarem de trabalhar ou ficarem doentes, terão os seus direitos sociais".

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