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Angola, Moçambique e Brasil na tomada de posse do Presidente da África do Sul

Os chefes de Estado de Moçambique e de Angola vão estar na cerimónia solene de tomada de posse do Presidente eleito da África do Sul, esta Quarta-feira, na capital Pretória, disse fonte da presidência sul-africana à Lusa.

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"Moçambique e Angola estarão presentes a nível de chefes de Estado", indicou o porta-voz Vincent Magwenya.

Fonte da presidência moçambicana adiantou à Lusa que Filipe Nyusi estará acompanhado pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves.

O porta-voz do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, adiantou à Lusa que o Brasil enviará a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Sob o lema “Trinta anos de Democracia, Parceria, e Crescimento”, o evento decorrerá no Union Buildings, sede do Governo sul-africano, em Pretória, e contará com a presença de 18 chefes de Estado e de Governo, bem como de ex-presidentes e delegações de vários países, segundo a Presidência da República sul-africana.

Entre os países que vão estar representados ao mais alto nível contam-se os reinos de Essuatíni e do Lesoto, as Repúblicas do Zimbábue, Moçambique, Namíbia, Angola, Tanzânia e do Uganda, a República Popular da China, a República Árabe do Egipto, o Estado da Palestina e a República de Cuba, cujo vice-presidente, Salvador Mesa, já se encontra no país africano.

Participarão também várias monarquias sul-africanas, membros do parlamento, partidos políticos, líderes sindicais, empresariais e da sociedade civil, assim como líderes religiosos e sul-africanos que se destacaram em várias áreas da vida do país, e representantes de organizações internacionais e órgãos regionais, como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a União Africana (UA) e as Nações Unidas (ONU).

O juramento do Presidente eleito Cyril Ramaphosa, para um segundo mandato de cinco anos, será conduzido pelo juiz presidente Raymond Zondo.

A presidência adiantou que, durante o evento, as Forças de Defesa Nacional Sul-Africanas (SADF) realizarão uma saudação de 21 tiros, acompanhada por um voo da Força Aérea, bem como um desfile militar.

O programa do dia começará com um evento cultural nos jardins do Union Buildings às 09h00, salientou.

Cyril Ramaphosa, de 71 anos, dará assim início ao seu segundo mandato presidencial, na sequência da vitória eleitoral do seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde o fim do ‘apartheid’ em 1994.

Embora tenha sido o partido mais votado nas eleições realizadas em 29 de maio, as sétimas eleições gerais no país, o ANC perdeu a maioria absoluta no parlamento pela primeira vez em 30 anos, após obter 40,18 por cento dos votos, elegendo 159 deputados para a Assembleia Nacional, menos 71 lugares do que havia alcançado em 2019, quando obteve 57,5 por cento dos votos.

A tomada de posse de Ramaphosa antecede a formação de um Governo de Unidade Nacional (GUN), modelo anunciado na semana passada pelo líder do ANC, que deverá incluir membros de quatro partidos de oposição até agora anunciados: Aliança Democrática (DA), principal força de oposição, Partido Livre Inkatha (IFP), GOOD, e a Aliança Patriótica (AP).

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