"Desde as primeiras tacadas no Driving Range, Noah nunca mais parou de praticar e, hoje, já é uma promessa no mundo do golfe na África do Sul", refere o Ministério da Juventude e Desportos, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Embora o seu talento e dedicação o destaquem e o projectem para um "futuro brilhante" no golfe, nem tudo é fácil. A falta de patrocínios tem condicionado a sua presença em competições fora de África.
"Noah (...) enfrenta desafios consideráveis para competir fora do continente africano, devido à falta de patrocínio", lê-se na nota.
No entanto, o angolano não se deixa abater por essas dificuldades, mantendo-se focado em aprender.
É aqui que entram os seus pais, que "desempenham um papel crucial, trabalhando arduamente para equilibrar os programas escolares e outras actividades pessoais do jovem, e garantir que ele possa viver plenamente a sua infância".
Segundo a nota da tutela, com muito esforço, o pai de Noah conseguiu a bandeira de Angola, que a pequena promessa do golfe "exibe com imenso orgulho em todos os torneios" em que assinala presença.
Segundo o seu pai, este gesto não é apenas símbolo da sua paixão pela modalidade, mas também do seu orgulho em representar as cores do país: "Este gesto simboliza não apenas o seu amor pelo golfe, mas também o seu profundo orgulho em representar o seu país natal", apontou o pai.
"Noah Hoffmann Kiximba é um exemplo inspirador de perseverança e paixão pelo golfe, e com o apoio necessário, ele tem o potencial para se tornar uma estrela no cenário internacional", refere o ministério, que acrescenta que, por outro lado, ele vai continuar a "brilhar na África do Sul, demonstrando que o talento e a dedicação podem superar muitos obstáculos".