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Empresa de ecoturismo no Botsuana com interesse em investir no turismo na região do Okavango

Derick de La Harpe, membro do conselho de administração da Wilderness Safari – uma empresa de ecoturismo no Botsuana, que está representada em mais de uma dezena de países de África e na América do Sul –, reiterou que a entidade tem interesse em investir no turismo na região do Okavango.

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A revelação foi feita pelo responsável durante uma reunião – que teve lugar na cidade de Maun (Botsuana) – com uma delegação de Angola, liderada por Rui Lisboa, coordenador do grupo técnico de apoio ao grupo multissectorial encarregue pela análise e inventário dos recursos faunísticos e fundiários da região do Okavango, sendo que na ocasião o responsável da empresa de ecoturismo aproveitou para reafirmar que a Wilderness Safari quer alargar as suas actividades na região angolana do Okavango.

Nesse sentido, refere a Angop, em 2021, a empresa remeteu a sua vontade de investir na zona do Bico de Angola, em conformidade com o seu posicionamento privilegiado, possibilitando o fomento do turismo transfronteiriço.

Já Rui Lisboa, que realizou visitas a determinadas concessões turísticas da empresa, mostrou-se agradado pelo facto de os protótipos de acampamentos de turismo visitados serem inteiramente feitos com matéria-prima local, não intervindo nos corredores migratórios de vida selvagem e com um método de gestão de resíduos que protege o ecossistema, escreve a Angop.

De referir que a comitiva nacional se encontra no Botsuana desde o passado Sábado, no qual tem vindo a concretizar diversas reuniões com operadores do ramo turístico, tendo em vista a evolução da região do Okavango.

Região do Okavango em destaque no Fórum do Investidor

O Cuando Cubango vai acolher, em Setembro, o primeiro Fórum do Investidor para a região angolana da Bacia do Okavango. O evento, que é uma iniciativa da Agência Nacional para a Gestão da Região do Okavango (ANAGERO) e vai ter lugar entre 27 e 30 de Setembro, deverá contar com a participação de cerca de 200 pessoas.

Segundo Ângela Canganjo, chefe de Departamento de Promoção de Investimento da ANAGERO, actualmente o investimento na referida região ainda é "tímido" e, por isso, espera-se que a concretização do fórum ajude a reverter o actual cenário. Em declarações à Angop, a responsável disse acreditar que o evento venha a captar investimento privado visando o desenvolvimento do turismo na região.

Na ocasião, salientou igualmente que "este fórum também surgirá para incentivar o investidor nacional e internacional porque" sabem "que o sector do turismo é bastante ambicioso".

Em declarações à Angop, disse ainda que se encontram a trabalhar no que diz respeito ao ordenamento do turismo, passando em revista algumas matérias ligadas ao investimento privado para atribuição de incentivos fiscais aos investidores. "A ideia é conceder incentivos fiscais aos investidores, uma vez que a área é de difícil acesso", referiu.

Além disso, considerou relevante este trabalho, articulado com a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), visto que se quer tirar do proveito do fórum para rubricar um memorando de entendimento com investidores que tenham interesse em apostar na região, escreve a Angop.

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