Segundo um comunicado do CFB, a que o VerAngola teve acesso, na viagem, além da delegação, estiveram também presentes o consórcio Lobito Atlantic Railway (LAR) e o CFB.
"A delegação, o consórcio Lobito Atlantic Railway (LAR) e o Caminho-de-Ferro de Benguela realizaram uma viagem do Lobito ao Caimbambo, num percurso de 118 km, cujo o objectivo da delegação foi constatar o estado da linha férrea, para a operacionalização do Corredor do Lobito, projecto que consideram estruturante para as economias dos três países que lhe dão corpo Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia", lê-se na nota.
De acordo com o CFB, no Lobito efectuaram-se visitas à oficina de vagões, assim como foi observada a edificação "da oficina das novas Unidades Múltiplas Diesel e o centro de comando e operações (CCO), onde procuram saber mais sobre o funcionamento das circulações, a localização das locomotivas ao longo da linha férrea, com maior abrangência sobre como é feito o socorro em casos de acidentes, sobretudo nos momentos em que há um descarrilamento ao longo da linha férrea".
No encontro entre a delegação, o consórcio e o presidente do Conselho de Administração do CFB, António Cabral, foi igualmente explicado, em detalhe, "as várias fases que fizeram parte do processo de reabilitação e modernização do" CFB, "desde os tempos anteriores até ao actual", com realce para o procedimento de concessão a decorrer.
De referir que o consórcio é composto por três empresas: Trafigura, Vecturis e a Mota-Engil. Estas empresas rubricaram, a 4 de Novembro do ano passado, o contrato de concessão do Corredor do Lobito.
"Nos próximos 30 anos, este consórcio vai assumir a operação, a exploração e a manutenção do transporte ferroviário de mercadorias, assim como a manutenção de toda a infra-estrutura existente ao longo do corredor", refere ainda o comunicado.