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Victor Fernandes convida empresários chineses a investirem nos pólos de desenvolvimento do país

Victor Fernandes, ministro da Indústria e Comércio, fez um convite, esta Sexta-feira, aos empresários chineses que tencionem investir em Angola, no sentido de direccionarem os investimentos para os pólos de desenvolvimento industriais no país.

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Segundo um comunicado do Ministério da Indústria e Comércio, a que o VerAngola teve acesso, no seu convite, o governante pede ainda aos empresários da China que invistam não só nos pólos, mas também nos parques industriais rurais. "O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, convidou os empresários chineses que pretendam investir em Angola, a canalizarem os seus investimentos nos Pólos de Desenvolvimento Industrial e nos Parques Industriais Rurais que se encontram em operacionalização", lê-se na nota.

Ao falar esta Sexta-feira no Fórum de Cooperação Urbana da China-Africa – actividade que se enquadra no âmbito da 3ª edição da Exposição Económica China-Africa (CAETE) – Victor Fernandes disse que "infra-estruturas de localização industrial têm sido muito procuradas pelos investidores, principalmente os que se dedicam à indústria transformadora, com vista a conquista de mercados intra-africanos, no contexto da integração económica regional, quer ao nível da ZCLCA, quer da SADC".

Na ocasião, o titular da pasta da Indústria e Comércio, também realçou as "reformas estruturais" que se encontram em curso em Angola, "cujos objectivos passam por melhorar cada vez mais o ambiente de negócios e o bem-estar do povo angolano", refere o comunicado.

Assim, salientou que procederam à revisão, ajustamentos e melhoria da legislação acerca do investimento privado, da concorrência e da contratação pública, visando dar melhor resposta "à nova visão de atracção e fomento de negócios" no país. "Procedemos à revisão, ajustes e melhoria da legislação sobre o investimento privado, sobre a concorrência e a contratação pública para melhor responderem à nova visão de atracção e fomento de negócios em Angola, onde o investidor passou a gozar de maior protecção e garantias do Estado, além de ter sido liberalizado sem montantes mínimos ou obrigações", destacou, citado na nota.

"No âmbito das relações comerciais com a China, disse que Angola apresenta uma balança comercial superavitária, devido ao peso do petróleo, pelo que a preocupação actual é de inversão do quadro e colocar o país na rota lógica de criação de valor acrescentado em determinadas áreas da economia nacional", lê-se no comunicado.

De referir que o país assinala presença na 3.ª edição da CAETE com uma delegação multissectorial composta pelo "ministro da Agricultura e Florestas, o embaixador acreditado na China, o secretário de Estado para o Comércio, os governadores do Bengo e Malanje, directores, consultores e técnicos de diferentes departamentos ministeriais".

A decorrer até Domingo, 2 de Julho, a presente edição da CAETE tem como lema 'Desenvolvimento Comum para um Futuro Compartilhado', "no espírito da 8.ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) para implementar os 'Nove Programas' para a Cooperação" entre a China e os países de África.

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