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Mecanismo de fornecimento de combustível analisado por Angola e RDC

A abordagem do mecanismo conjunto de fornecimento de produtos petrolíferos entre a Sonangol, Sonahidroc e a Cobil S.A. esteve, esta Terça-feira, em análise num encontro de especialistas relacionados com a exploração de hidrocarbonetos de Angola e da República Democrática do Congo (RDC). O estado da Zona de Interesse Comum (ZIC) foi outros dos temas que mereceu a atenção dos presentes.

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A abertura do evento coube ao secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor.

"Em representação do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor, procedeu à abertura de mais uma ronda de conversações sobre o aproveitamento conjunto de recursos petrolíferos na Zona de Interesse Comum (ZIC) a Angola e RDC", pode ler-se numa nota do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso.

Na ocasião, o ministro congolês dos hidrocarbonetos, Didier Budimbu Ntubuanga – que encabeça a delegação da RDC –, foi convidado a intervir, tendo endereçado "saudações aos presidentes de Angola e da RDC, João Lourenço e Félix Tshisekedi, respectivamente".

Citado no comunicado, o responsável salientou que "o esforço e a visão dos dois estadistas levaram a estes encontros que começaram no ano passado".

O ministro congolês expressou igualmente o interesse do seu país "em acelerar a assinatura dos acordos sobre a ZIC e inviabilizar o tráfico de combustíveis na fronteira entre os dois países", lê-se na nota.

Por sua vez, segundo a Angop, Jânio Corrêa Victor aproveitou para destacar o interesse do país em cumprir com o "time" do processo, assim como a colaboração no abastecimento de combustível.

De acordo com a Angop, a reunião ocorre no quadro do acordo de colaboração entre ambos os países no campo dos hidrocarbonetos, que foi assinado há 20 anos e vem estudando aspectos relacionados com a pesquisa e produção conjunta de hidrocarbonetos na Zona Marítima de Interesse Comum.

Mais de 50 postos de combustível desactivados nos primeiros três meses do ano

O contrabando, o baixo lucro das concessionárias e a localização levaram à desactivação de mais de 50 postos de combustível – situados nas áreas fronteiriças – durante os primeiros três meses do presente ano, escreve a Angop.

Segundo Bruno Dito, técnico do Departamento de Relações Comerciais, Tarifas e Preços do Instituto Regulador e Derivados do Petróleo, o país tem 904 postos a funcionar.

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