Kenny Nwosu, CEO da Norsad Capital, explicou que o acordo tem prevista a "partilha de possíveis transacções que contribuam para a maximização dos fluxos de negócios".
"Essencialmente, o nosso acordo prevê a partilha de possíveis transacções que contribuam para a maximização dos fluxos de negócios. Cada uma das nossas instituições tem a sua própria experiência e modelos de financiamento", disse, citado num comunicado remetido ao VerAngola.
"O Governo de Angola, reconhece que o país deve diversificar a sua economia e tornar-se menos dependente da produção de petróleo. É aqui que residem as maiores oportunidades para nós como financiadores – o sector das PME's pode dar um contributo importante para a diversificação da economia. Além dos vários benefícios, será útil para nós ter um parceiro no terreno em Angola que tenha conhecimento local e possa nos fornecer informações, por exemplo, sobre uma empresa localizada no país com a qual consideramos fazer negócios", refere ainda Nwosu.
Já Arsénio Satyohamba, administrador executivo do BDA, reconheceu que partilham objectivos comuns no que diz respeito ao desenvolvimento do sector privado do país: "Reconhecemos que partilhamos objectivos comuns em termos de desenvolvimento do sector privado em Angola, e é isso que impulsiona a nossa decisão de colaborar".
Nos termos do acordo, ambas as partes vão partilhar "contactos para potenciais negócios", bem como "ajudar uma a outra na efectivação de possíveis oportunidades de negócios", indica a nota, que acrescenta: "Um elemento particularmente importante desta cooperação é que as partes prometem apoiar-se mutuamente na tarefa de promover ainda mais o papel do sector privado no crescimento da economia".
"Ambas instituições financeiras se concentram em fornecer o capital necessário para as empresas, que pode ser usado para promover o crescimento económico e melhorar a vida da população no continente africano", lê-se no comunicado.
