Sobre o investimento no hotel, cuja empreitada valeu 30 milhões de dólares, Anselmo Monteiro, presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), considerou que o valor poderá ser reconquistado no horizonte temporal de 15 anos.
Segundo o Expansão, o hotel vai abrir portas após a sua cedência ao INSS através do Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria Geral da República (PGR), que admite que embora a infra-estrutura tenha sido erguida com dinheiros públicos, tinha gestão privada sem nenhum retorno para o Estado.
Assim, a reinauguração do hotel permite ao INSS prosseguir com os investimentos no sector imobiliário, visando assegurar a viabilidade do sistema.
Citado pelo Expansão, o PCA do INSS disse que entre os objectivos da segurança social consta a perspectiva de investimento e admitiu que este sector se traduz num investimento seguro.
"Vamos esperar que a Segurança Social consiga ajudar a economia, não só na vertente imobiliária, mas também noutros sectores onde julgar oportuno e que não haja um risco substancial para os recursos que o INSS colocará à disposição da economia", acrescentou.
Por seu turno, Teresa Dias, ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, informou que depois da entrega do hotel, há cerca de dois anos, a tutela designou uma comissão para executar a manutenção e preservação da infra-estrutura bem como fazer um inventário.
Acrescentou ainda que a gestão do Monalisa "era da responsabilidade da sociedade Osilo-Hotéis & Resorts S.A.", escreve o Expansão.
De referir que o Monalisa Residente é composto por 48 quartos, que estão distribuídos por oito pisos. Possui igualmente 18 apartamentos.