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Deloitte Angola anuncia mais investimento na formação de quadros locais

O presidente da Deloitte Angola destacou na Sexta-feira o tema da automatização, que assume cada vez mais preponderância no mundo e também em Angola, defendendo que, apesar desta tendência tecnológica, as pessoas são a chave para o seu funcionamento.

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José Barata falava à imprensa no final da apresentação da 13.ª edição do estudo sobre "Tendências Tech Trends 2022", da Deloitte, que destaca a automatização como a chave emergente para sustentar e aprimorar as operações das empresas e como, por sua vez, liberta os profissionais para tarefas mais especializadas.

Para José Barata, "a aposta nas pessoas e na sua capacitação e nos recursos nacionais é a chave do sucesso das organizações e também da Deloitte na prestação de serviços as várias organizações".

Durante a cerimónia de apresentação do estudo foi assinado um protocolo de cooperação entre a Deloitte e a Universidade Católica de Angola (UCAN), para a formação de estudantes, estando previsto a assinatura de novos acordos com outras instituições académicas.

"Isto é uma aproximação da Deloitte a um meio académico, porque entendemos que devemos apoiar as instituições académicas por forma a que mais tarde possamos ter técnicos com qualidade formados nas nossas universidades", disse.

Segundo José Barata, o acordo prevê a presença de um polo avançado da Deloitte nas instalações da UCAN, para trabalhar com alunos do 3.º, 4.º e 5.º anos.

"Além de pagar as propinas, a Deloitte dá também uma bolsa a estes estudantes, sujeito a aproveitamento académico - tem que ter notas mínimas para isto e têm que continuar a ter -, mas vão estar uma parte do dia em sala de aulas e outra em sede de projecto nas instalações da própria universidade, onde teremos um polo avançado", explicou.

A 13.ª edição do estudo 'Tech Trends' da Deloitte analisa as diferentes formas como as organizações se estão a automatizar e a recorrer a ferramentas tecnológicas cada vez mais poderosas para projectarem o futuro.

"Os investimentos tecnológicos e em recursos humanos constituem os principais desafios para o futuro das empresas tornando-se fulcral a adopção de ferramentas cada vez mais customizadas capazes de melhorar a eficiência do trabalho e a qualidade de vida do capital humano das empresas", disse José Barata, citado no comunicado de imprensa da Deloitte.

"Em Angola temos sentido este desenvolvimento a acontecer, demonstrando assim que o nosso mercado está a acompanhar o progresso mundial. A evolução da tecnologia deve também assegurar uma humanização do futuro do trabalho de forma a maximizar o potencial do capital humano nacional dado que esta evolução induz automatismo, influência a localização do trabalho e desafia capacidades e padrões de talento", acrescenta José Barata.

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