Segundo uma nota divulgada pela organização, o fórum vai debater o impacto sócio-económico da covid-19 na SADC e estratégias de recuperação pós-pandemia, além de infra-estruturas e desenvolvimento de corredores regionais.
A industrialização focada na melhoria da balança comercial no seio dos países da região, papel dos sectores de energia, recursos minerais e participação do empresariado nacional nos megaprojectos serão também tópicos da conferência.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, fará a abertura do fórum, sendo que o evento vai contar, como oradores, com actuais e antigos ministros dos países da SADC.
O fórum antecede a cimeira de chefes de Estado e de Governo da SADC, que se realiza na Quarta-feira em Maputo, para debater uma resposta e apoio no combate ao terrorismo no norte de Moçambique.
Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2800 mortes segundo o projecto de registo de conflitos ACLED e 732.000 deslocados de acordo com a ONU.
Ainda segundo a ONU, mais de 900.000 pessoas estão sob insegurança alimentar severa em Cabo Delgado e as comunidades de acolhimento estão também a precisar urgentemente de abrigo, protecção e outros serviços.
Integram a SADC 16 Estados, nomeadamente: Moçambique, Angola, África do Sul, Botsuana, Zimbabué, Esuatíni, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícias, Namíbia, Seycheles, Tanzânia, Zâmbia e Comores.