"Estamos muito optimistas em relação ao resultado da próxima avaliação", disse Vera Daves de Sousa, que explicou ainda como a pandemia afectou directa e indirectamente a economia angolana.
Directamente no aumento da despesa com a saúde, ressaltou, e indirectamente pelos preços do petróleo e queda do crescimento da economia.
"E todas estas reformas necessárias 'abalaram-nos' muito porque ainda importamos muito daquilo que consumimos. E tudo isto teve grande influência/impacto na inflação", referiu a Ministra das Finanças.
Avançou ainda que neste momento o Banco Central está a tomar medidas relativamente à política monetária, todavia o mais importante é pôr em prática as medidas necessárias para crescer, gerar receita e tornar a moeda nacional mais forte para melhorar as reservas internacionais, a taxa de câmbio e inflação.
"Continuamos, ainda, muito dependentes do sector petrolífero e temos trabalhado muito com esta indústria para motivá-los a investir e assim estabilizar a nossa produção. Parando de cair, para que comece a crescer. Mas estamos, também, a criar condições para alavancar outros sectores, como a agricultura, pequenas indústrias, pesca e serviços financeiros para o mercado de capitais", assegurou Vera Daves.