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Angola e Botsuana identificam áreas de cooperação após encontro entre os dois Presidentes

Após a visita do Presidente do Botsuana, Mokgweetsi Eric Masisi, ao país foram alcançados vários consensos que vão levar ao incremento das relações de cooperação bilateral.

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A informação foi avançada no final da visita de dois dias do chefe de Estado do Botsuana, onde manteve um encontro com o homólogo angolano, João Lourenço, no Palácio Presidencial, em Luanda.

"Felizmente consegui discutir com o meu homólogo questões de interesse comum e alcançar vários consensos que serão posteriormente alavancados pelos dois ministros dos Negócios Estrangeiros", frisou.

O Presidente do Botsuana disse que a cooperação entre os dois países sai reforçada e estão cada vez mais dispostos e ansiosos em continuar a cooperar, refere um comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

Os dois Chefes de Estado abordaram o intercâmbio nos sectores da Agricultura, Turismo, Educação, Cultura e Geologia e Minas, bem como questões ligadas à pesquisa, inovação e ao combate à covid-19, segundo o Presidente Mokgweetsi Eric Masisi.

Os dois países, acrescentou, pretendem cooperar na produção de vacinas animal e humana.

À margem do encontro entre os dois Chefes de Estado, as delegações ministeriais de Angola e do Botsuana trabalharam em conjunto na identificação de áreas específicas de cooperação bilateral.

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, reiterou o desejo dos dois países no reforço da cooperação. "Como sabem, desde 2016 que não acontece uma reunião da Comissão Bilateral entre os dois países. Portanto, decidimos relançar esta cooperação. Programamos uma reunião para o início de Julho e identificamos áreas de interesse para os dois países", disse.

De acordo com Teté António, a cooperação estará focada em áreas onde os dois países possuam vantagens comparativas e que facilitem a execução de acções concretas.

"Não precisamos de fazer uma longa lista de áreas de cooperação, senão colocar um acento naquelas áreas em que sabemos que os dois países têm vantagens comparativas que possam fazer com que tenhamos acções concretas", explicou.

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