Júlio Brito, presidente da APF local, avançou à Angop que este projecto é uma inovação do actual mandato – que decorre até 2023 – sendo uma forma de preservar a história e a memória das lendas do futebol angolano, com especial destaque para os jogadores originários da província.
O museu nascerá no interior do Estádio Nacional de Ombaka, numa área já cedida aos promotores.
O responsável destacou que Benguela poderá ser a primeira das províncias a ter um museu dedicado ao desporto que atraia uma nova vertente de turistas. No entanto, não avançou um horizonte temporal para a sua edificação.
Este novo espaço coleccionará imagens, bolas, troféus, medalhas, taças e equipamentos usados por antigas e novas lendas do futebol. Miau, Pedro Garcia, Maluka, Sayombo, Sarmento e Akwá, são algumas das 'estrelas' da província que verão o seu nome imortalizado no museu.
"Todos se lembram do jogo Angola-Cuba no estádio do União da Catumbela. Isso faz parte da história", acrescentou Júlio Brito.
Não sendo possível a realização de torneios para colecta de fundos para o projecto, tendo em conta a pandemia de covid-19, o responsável admitiu o investimento de verbas próprias da APF e a necessidade de apoio empresarial.
Depois de Luanda, Benguela é a província mais representada no Girabola, com três equipas na competição (Wiliete, Académica do Lobito e Sporting de Benguela). Apesar de já não alinhar no escalão principal, a equipa histórica da província é o 1.º de Maio de Benguela.