Casa cheia para ouvir contar a história de dois jovens de dois grupos étnicos diferentes (kwanhama e bakongo), que decidem desafiar os princípios tradicionais que os impedem de viver um "grande amor".
Sílvio Nascimento, produtor executivo do filme, mostrou-se satisfeito com a estreia internacional da longa-metragem, apesar de ter sido uma "tremenda batalha" levar o filme a uma sala fora de portas.
O filme foi gravado na povoação de Caxala, província do Bengo, e contou com a realização de "Satanha Cinéfilo" e produção executiva de Sílvio Nascimento.
"Conseguimos produzir a longa-metragem que passou por uma edição profunda, para a valorização da sua qualidade cinematográfica. É um filme de irmãos, mais do que angolano é africano. Foi produzido para festivais internacionais", afirmou o produtor, citado pela Angop.
Presente na estreia esteve também Carlos Alberto Fonseca, embaixador de Angola em Portugal, que salientou ser importante que se divulgue cada vez mais a cultura angolana, como forma de engrandecimento.
O diplomata parabenizou ainda a iniciativa dos jovens angolanos, que escolheram retratar as tradições de algumas províncias do país.
