A estrada é composta por um total de 11 quilómetros. Contudo, 4,2 quilómetros já começaram a ser alvo de intervenção, faltando assim recuperar 6,8 quilómetros.
De acordo com o Expansão, para a reabilitação dos 4,2 quilómetros do troço, o Estado já pagou à construtora MCA 1,2 mil milhões de kwanzas. As obras arrancaram em Julho do ano passado, mas a falta de pagamentos levou à suspensão da empreitada.
Contudo, as despesas do erário público com esta estrada não se ficam por aqui. Para avançar com a construção dos 6,8 quilómetros restantes o Estado terá de desembolsar 36,333 mil milhões de kwanzas.
A construção dos mais de seis quilómetros está avaliada em 35,182 mil milhões de kwanzas. A este valor soma-se ainda a quantia de fiscalização, um total de 1,151 mil milhões de kwanzas, que, feitas as contas, perfaz o total de 36,333 mil milhões de kwanzas, escreve o Expansão.
Assim, cada quilómetro que falta construir vai custar 5,343 mil milhões de kwanzas.
Para se avançar com a construção dos 6,8 quilómetros, foi publicado em Diário da República o Despacho Presidencial n.º 91/21, de 11 de Junho, que define que o financiamento para o fim da empreitada é assegurado no Plano Integrado de Intervenção dos Municípios.
Segundo o documento, citado pelo Expansão, o Presidente deu luz verde à despesa de 35,2 mil milhões de kwanzas e oficializou a abertura de contratação simplificada para a adjudicação de contratos de construção e fiscalização da empreitada.