Citado pelo Jornal de Angola, o director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística fez ainda saber que, no âmbito do programa municipal de casas a serem construídas no Bengo, Cabinda e Cunene, foi aprovada, recentemente, a construção de mais 5000 residências.
Também indicou que, até ao momento, o Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território já deu como concluída a construção de cerca de 68 mil habitações distribuídas por 16 centralidades.
António Morais aproveitou ainda a ocasião para revelar que já arrancaram as obras para construir 35 centralidades no país, enquadradas no Programa Nacional do Urbanismo e Habitação – que visa assegurar o direito universal de habitação devida aos cidadãos.
Falou ainda sobre um dos principais desafios do Governo no que diz respeito ao sector da construção. De acordo com o responsável, os projectos para este sector causam despesas elevadas que nem sempre conseguem acompanhar a disponibilidade financeira.
António Morais considerou que o financiamento é crucial para que seja dada como terminada a construção de algumas edificações que já foram iniciadas e reconheceu para que isso se realize é preciso escolher um novo modelo de financiamento através de parcerias público-privadas.
"O sector das Obras Públicas e Ordenamento do Território está aberto para contactos directos de parcerias público-privadas com o empresariado indonésio, de modo a traçar as metas preconizadas pelo Executivo angolano ", informou, citado pelo Jornal de Angola.