"Vão surgir ainda no decurso deste ano pelo menos mais duas ou três moageiras de farinha de trigo, portanto vamos ter, para além da quantidade já produzida actualmente, excedente. Não é de todo aceitável que se continue a importar farinha de trigo em grandes quantidades", disse César Rasgado, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).
Estão "actualmente a funcionar três indústrias com capacidade instalada para produzir acima de 700 mil toneladas de farinha de trigo por ano", disse, acrescentando que, para já, não há falta de matéria-prima para produzir a farinha de trigo.
O administrador das Grandes Moagens de Angola avançou que qualquer uma das três indústrias se encontra em "pleno funcionamento", não têm qualquer situação ligada à "ausência de matéria-prima" e estão "em condições de abastecer o mercado".
Sobre a ruptura da farinha de trigo no mercado, o responsável diz não entender o porquê de essa situação se estar a verificar uma vez que, o Ministério da Indústria e Comércio "estima o consumo anual em 600 mil toneladas", o que representa um "excedente de 100 mil" toneladas.